quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

 “Para os Monstros, os Monstros somos nós“

Station Eleven






Um chefe pode ser o Monstro. Ou seus pais, um colega de trabalho, um companheiro e até mesmo seu vizinho. Mas a certeza é que você também é, ou foi, em algum contexto da sua vida esse Monstro. Antes de qualquer apontamento, é necessário se enxergar dentro da narrativa em que se encontra.  

Nós enquanto seres humanos, temos o impulso de sermos reativos, agressivos e impacientes a situações que não nos agradam e nos fazem sentir desconfortáveis, desencadeando assim essas emoções que acabam agredindo a nós e a quem esteja por perto.   

É urgente a mudança de certos mecanismos que usamos para lidar com as adversidades cotidianas e para essa mudança acontecer é preciso entender e aceitar os gatilhos que são desencadeados. Apenas através do autoconhecimento e autoamor que conseguiremos alcançar esse nosso Monstro e transformá-lo em nosso aliado. Atingindo esse equilíbrio, usaremos nossos sentimentos e pensamentos a nosso favor e poderemos também ter mais empatia com os Monstros alheios. 


Ouvindo: Heroes – David Bowie 


C – Ya

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Já era tempo de perdoar e esquecer ou esquecer e perdoar. O que vier primeiro ou o mais conveniente.

Chapeleiro Maluco – Alice no País das Maravilhas 



















Tempero moído, tênis de correr, castanha, escova de pentear, a volta da terra em torno do Sol, camaleão de labord.  


O que eles tem em comum? A durabilidade de um ano. Os sucessivos dias e horas de um ciclo anual.


No decorrer de um ano pode-se acontecer incontáveis eventos naturais, sociais, climáticos, econômicos e tudo mais que envolva a vida como um todo. É um tempo que pode levar qualquer um ao limite da exaustão ou ao do êxtase. E a semelhança entre esses dois casos é a inevitável pergunta que aparece: Até Quando?


Acredito que, para a natureza humana, esse tipo de questionamento aparece com maior facilidade quando se está em um momento de exaustão. Mas quando já adquirimos uma certa idade e maturidade aprendemos que mesmo no êxtase é necessário indagar. 


A renovação, transformação, ressignificação se fazem necessárias, ás vezes até com uma certa urgência, para que se abra espaço para um novo horizonte, uma nova “terra a vista”. Até mesmo para manter as coisas e pessoas boas que se apresentam para nós, é necessária a mudança. 


Enquanto humanos que estamos aqui nessa terra, temos a teimosa mania de nos acomodar com determinadas situações (boas e ruins) e somos meio que “pressionados”, pela nossa consciência ou por consciências alheias, a fazer uma avaliação dessas situações e de nós em determinadas datas como Aniversário ou Ano Novo. (Datas essas, mais uma vez, anuais) 


Porém, há momentos, que não estão marcados em calendários, mas que completam o marco do ano em nosso ciclo de vida. Momentos esses que nos fazem de alguma forma mudar. Que, depois de um ano, nos fazem pensar: Vou continuar ou parar? Vou aprender ou repetir o erro? Vou ensinar ou ainda treinar? É nessa hora que temos que ter a responsabilidade e a sabedoria de decidir como será o “daqui para frente”. O “daqui para frente” que também terá a sua data de validade, que também se tornará parte da sua caminhada e de sua evolução enquanto espírito.


Também será o “Por tudo isso” e o “Apesar disso tudo” que nos fará continuar caminhando. 



Ouvindo: You Oughta Know - Alanis Morissette 


C – Ya


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