segunda-feira, 3 de novembro de 2008

 

 Estava vendo uma entrevista, onde Mario Sérgio Cortela dizia que com a morte a gente não se conforma e sim conforta. E no fundo é isso mesmo, sempre em enterros as pessoas se reúnem, abraçam e oferece ajuda ao outro que está sofrendo a perda. Eu acredito que nós estamos aqui nesse mundo de passagem. Enfim, estou divagando sobre isso porque hoje fui visitar o túmulo da Té. Fico pensando se ela estivesse aqui, se seria tudo diferente. Às vezes acho que ela está do meu lado. Eu a vejo falando: “Arruma essa postura menina!” ou então vejo ela entrando no meu quarto de surpresa, com um daqueles vestidos lindos que ela usava, em um dia de semana qualquer, mandando eu levantar, que eu dormia muito.
Ai, Saudades Enormes Dela. Bem de qualquer forma, o cemitério até que estava bonito, cheio de flores coloridas e velas.
Uma vez li em um blog que muita gente vê o cemitério como uma conotação de obscuridade, de medo, coisa ruim ou algo assim. Mas que na verdade não é, afinal é lá que está séculos de culturas e histórias depositadas. É no cemitério que está o que não deve ser esquecido e nem temido. É lá que estão os motivos de viver da gente de agora. 
Engraçado né?! Acho que esse foi o dia de Finados em que mais aprendi. 

 Ouvindo: Nat King Cole 

C - Ya 

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